04/02/2017 08h00
- Atualizado em
04/02/2017 08h00
Comerciantes investem na venda de roupas inspiradas no próprio estilo
'Ideia surgiu por não achar roupas que gosto', diz empresário.
Segundo consultor, diferencial é uma forma de fidelizar público especifico.
04/02/2017 08h00
- Atualizado em
04/02/2017 08h00
Três moradores de Itapetininga
(SP) fizeram da dificuldade por encontrar roupas nos estilos que gostam
em uma oportunidade de se aventurarem no mundo da moda e dos negócios
de lojas segmentadas. Mike Bechadas, por exemplo, conta que sempre
gostou de vestir camiseta preta com estampa de banda. Segundo ele, como
não encontrava nenhuma loja voltada para o público na cidade e estava
desempregado, resolveu aproveitar a paixão pelo rock para abrir um
comércio com roupas e acessórios inspirados em seu estilo.
“Comecei a observar que não tinha uma loja assim na cidade. Estudei por
cinco meses e percebi que o segmento tinha demanda, então decidi
investir”, explica.
De acordo com Mike, atualmente ele conta com a ajuda dos pais e amigos
para cuidar da loja que inaugurou recentemente. “Faz um mês que a loja
está aberta, mas já comecei a ver os resultados. O público é bem
especifico, mas a busca está sendo grande”, conclui Mike.
Já José Quirino conta que não encontrava lojas que vendessem roupas
voltadas para a moda evangélica. Foi então que, há 10 anos, ele decidiu
abrir uma loja só para evangélicos. “Eu procurava na cidade inteira e
não conseguia encontrar os modelos que queria. Então, surgiu a ideia de
montar uma lojinha pequena voltada para esse público. Antes eu
trabalhava como vendedor, mas não imaginava que ia fazer tanto sucesso.
Mas o sucesso foi tão grande que tive que expandir”, conta.Ainda de acordo com Quirino, a ideia deu tão certo que pessoas de
cidades vizinhas procuram pelos produtos que ele tem em sua loja. “Temos
clientes até de outras cidades que querem uma roupa mais discreta,
comportada e, principalmente, sem sair da moda”, afirma.
A moradora Débora Orcia se inspirou na moda ‘geek’ para entrar no mundo
de lojas segmentadas. Ela conta que primeiro abriu uma loja online e,
em 10 meses, a demanda foi tão grande que teve que abrir uma loja
física. “Primeiro eu fiz vários cursos onde aprendi como cuidar de uma
loja, desde a gestão até o marketing”, conta.
E as pesquisas não pararam, segundo Débora. Como sua loja é de produtos
da cultura pop, ela afirma que está sempre se especializando. “Tem que
estar antenada em tudo que vai sair no cinema, nas séries do momento,
quadrinhos, tudo para atender da melhor maneira meus clientes. E quando
vejo uma pessoa usando um produto da loja é gratificante”, conclui
Débora.
De acordo com o consultor empresarial Silvano Beserra, muitos
brasileiros sonham em ter seu próprio negócio e investir em um segmento
especifico pode ser uma boa ideia. “Um negócio segmentado cria nesse
meio de crise um diferencial, e esse diferencial consegue fidelizar um
público especifico”, conclui.
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